No rescaldo da segunda edição do maior evento de discussão do futuro da leitura e dos livros em Portugal e na Europa, o balanço é extremamente positivo: foram dois dias de conversas inspiradoras que reuniram 65 oradores em palco, dando relevo a temáticas que estão na ordem do dia, como a educação, a sustentabilidade, a liberdade de expressão e de escrita, e a saúde mental, entre várias outras. O evento reuniu cerca de 600 participantes, na sua maioria mulheres (62%), registando um aumento no número de participantes internacionais (32%), o que realça a relevância do Book 2.0 além-fronteiras.

Nas notícias das últimas duas semanas - 6 de setembro e 13 setembro - demos destaque a alguns dos momentos-chave desta iniciativa da APEL, como a apresentação dos resultados do estudo “Mercado do Livro: Hábitos de Compra e Leitura em Portugal”, desenvolvido pela Nielsen/GFK para a APEL, feita por Pedro Sobral, Chief Publishing Officer da LeYa e Presidente da APEL. O estudo revelou uma melhoria dos hábitos de leitura dos portugueses, com um aumento na venda de livros nas camadas mais jovens.

Também a apresentação do “Livro Branco para a Pegada de Carbono” com recomendações práticas para o setor livreiro fazer frente aos impactos climáticos e alcançar o Net Zero, resultante do estudo conduzido por Rachel Martin, Diretora de Sustentabilidade Global na Elsevier, que contou com a participação de produtores de papel, gráficas, editores, distribuidores e livreiros portugueses assinalou um dos momentos mais relevantes deste debate.

“Pelo segundo ano consecutivo, o Book 2.0 deu palco a um debate profícuo e necessário, alimentado por dois estudos: um deles relacionado com os hábitos de compra e leitura dos portugueses, e outro levado a cabo junto de produtores de papel, gráficas, editores, distribuidores e livreiros, traduzido depois num Livro Branco para a Pegada de Carbono. Temos também o dever ético de construir um futuro sustentável para a nossa indústria, o que garantirá que os livros irão nutrir a próxima geração de leitores e proteger o nosso ambiente.”, afirmou Pedro Sobral.

Com uma terceira edição prevista para 2025, a notoriedade e relevância do Book 2.0 é já incontornável, enquanto palco onde se constrói o futuro da leitura e dos livros em Portugal e no mundo.