28 outubro 2024
Foi perante uma plateia cheia que decorreu esta terça-feira, na Biblioteca do Palácio Galveias, a apresentação do livro A Cegueira do Rio, o mais recente romance de Mia Couto. Apresentada pelo Professor Carlos Reis, a obra foi debatida numa conversa entre o autor moçambicano e o escritor José Eduardo Agualusa, a que se seguiu a leitura de passagens do livro por atores moçambicanos.
Aqui ficam umas fotografias da sessão de lançamento.
O LIVRO
O primeiro incidente militar numa aldeia do Norte de Moçambique marca, em agosto de 1914, o início da Primeira Guerra Mundial no continente africano.
Esse inesperado episódio despoleta, para além disso, uma série de misteriosos eventos que culminam com o desaparecimento da escrita no mundo. Livros, relatórios, documentos, fotografias, mapas surgem deslavados e ninguém mais parece ser capaz de dominar a arte da escrita. Os habitantes dessa aldeia são chamados a restabelecer a ordem no mundo, ensinando aos europeus o ofício da escrita e as artes da navegação.
O AUTOR
Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século xx), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Vergílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia. Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama. Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa. Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt. Em 2015 foi finalista do The Man Booker Prize. O seu livro Compêndio Para Desenterrar Nuvens ganhou o Grande Prémio do Conto Branquinho da Fonseca APE | Câmara Municipal de Cascais | Fundação D. Luís I, 2023. Já em 2024 obteve o Prémio Feira Internacional do Livro de Guadalajara (México).
10 janeiro 2025
Foi com enorme tristeza que recebemos a notícia de que Arlindo Fagundes, ilustrador e nome de referência da área da banda desenhada e do cartoon e ilustrador dos livros da...
10 janeiro 2025
A LeYa/Dom Quixote inaugura o ano com a publicação do novo romance da mais recente vencedora do Prémio Nobel. Despedidas Impossíveis, de Han Kang, que...
10 janeiro 2025
Já estão abertas as candidaturas ao Prémio LeYa 2025. Todos os interessados em concorrer têm até dia 30 de abril para submeter a sua candidatura na plataforma...
10 janeiro 2025
Na próxima quinta-feira, 16 de janeiro, pelas 18h30, vamos poder assistir a um novo webinar promovido pela Escola Amiga da Criança, dedicado ao tema «Vícios...
07 janeiro 2025
Já estão abertas as candidaturas ao Prémio LeYa 2025. Todos os interessados em concorrer têm até dia 30 de Abril para submeter a sua candidatura na plataforma...
03 janeiro 2025
Depois do sucesso que conheceu em 2024, o próximo encontro do Clube de Leitura Buchholz já tem data marcada. Dedicada ao tema Brasil, a primeira sessão de 2025 acontece a 15 de...